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Casos de dengue em MT caem pela metade nesse ano se comparado ao ano passado

Data: Quinta-feira, 21/10/2021 08:22
Fonte: G1 MT

Os casos de dengue em Mato Grosso caíram pela metade nesse ano se comparado ao ano passado. Nesse ano foram notificados 45.398 casos de dengue e no ano passado foram 24.612. Mesmo com essa diminuição, o período chuvoso é o mais propício para a proliferação do mosquito e é preciso redobrar os cuidados.

O número de casos graves e mortes também são menores nesse ano. Em 2020 foram registrados 49 casos graves e 18 mortes pela dengue. Nesse ano foram 26 casos graves e seis mortes.

Em Cuiabá o risco de contaminação é considerado moderado. No ano passado, de janeiro a outubro, foram registrados 893 casos de dengue e nesse ano, são 720 confirmações.

De acordo com a Vigilância em Zoonoses, alguns bairros da capital possuem histórico de maiores contaminações como Pedra 90, Dom Aquino, bairros próximos a região do CPA e Lixeira.

Esse período chuvoso ajuda na proliferação do vírus. De acordo com o técnico de Vigilância em Zoonoses da Secretaria de Saúde de Cuiabá, Daniel Silveira Cintra, uma fêmea do aedes aegypti consegue colocar cerca de 400 ovos que podem infectar 300 pessoas.

“O mosquito tem o ciclo inicial de vida entre zero e dez dias, mas como o tempo da capital é quente e úmido, ele se desenvolve em sete dias. Uma fêmea coloca até 400 ovos durante o período de vida podendo infectar cerca de 300 pessoas”, contou.

Em outros municípios como Várzea Grande, o risco de contaminação é baixo. Os casos de dengue caíram de 449 no ano passado para 222 nesse ano.

As cinco cidades que possuem maior risco de dengue são Chapada dos Guimarães, Jangada, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia e Araputanga.

Durante a pandemia, os agentes de endemias continuaram fazendo as visitas para controlar a proliferação do mosquito, mas com algumas restrições. Segundo o técnico da Vigilância, com a diminuição nos casos de Covid-19, os agentes retornaram com os atendimentos normalmente.

“Um ovo consegue ficar até 450 dias em um ambiente sem água esperando a oportunidade de eclodir. Qualquer água mínima ele já eclode. Durante a pandemia nós mudamos as estratégias. Orientamos nossos agentes a não entrar na casa de idosos. Agora a gente volta a nossa rotina normal fiscalizando por completo. Além disso, redobramos o cuidado nas praças, cemitérios e pontos estratégicos com grande passagem de pessoas”, disse.