Apesar do medo de agulha, a auxiliar administrativo Sueli Tiyoko Shimizu, 39 anos, se tornou a maior doadora de sangue em Mato Grosso, do sexo feminino. Com até 47 doações realizadas até agora, ela ajudou a salvar até 188 vidas.
“Quando eles vão inserir a agulha, eu procuro não olhar e não me preocupar. Então, fico mais tranquila”, conta Sueli sobre a forma como dribla medo.
Ela conta que quando o pai dela precisou de transfusão de sangue há seis anos percebeu a importância da doação. “Eu me sinto bem quando termino a doação. Fico com um sentimento de dever cumprido”, disse.
Sueli vai ao Hemocentro de Cuiabá regularmente a cada quatro meses. Esse é o período de intervalo entre uma doação e outra indicado pelos profissionais de saúde.
Esse mesmo espírito altruísta também leva Mariana da Silva Pin, 37 anos, a doar sangue. Ela é doadora desde 2005.
Mariana também é doadora de medula óssea, de plaquetas por aférese e já adiantou à família que é doadora universal de órgãos, devidamente registrada.
“Pelo fato do meu sangue ser O negativo comecei a doar pra ajudar as pessoas que precisavam”, explicou.
Em razão da pandemia de Covid-19, as doações são previamente agendadas no site do Hemocentro. internet. Os doadores são separados em grupos de até dez pessoas a cada uma hora para evitar aglomeração no prédio.
Nesta quinta-feira (25) é celebrado o Dia Nacional do Doador. Ao longo da semana ocorre uma programação especial de doação de sangue no MT-Hemocentro da capital.
Quem recebeu as vacinas da Pfizer e AstraZeneca devem esperar por sete dias para fazer a doação de sangue. Já para aqueles vacinados com CoronaVac aguardam cerca de 48h para doar. É o mesmo período de espera para quem foi vacinado contra a gripe.
Depois de curado, espere por 30 dias. Se você teve a forma grave da doença e já esteja curado, deve aguardar por 1 ano para a doação de sangue.