A Justiça marcou para o dia 6 de dezembro deste ano o júri da madrasta acusada de envenenar e matar a enteada de 11 anos para ficar com a herança dela, em Cuiabá. Jaira Gonçalves de Arruda, de 42 anos, está presa, desde setembro de 2019.
Ela é acusada de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, sem chances de defesa da vítima.
Mirela Poliane Chue de Oliveira morreu em junho de 2019, segundo o Ministério Público Estadual (MPE), depois que a madrasta colocou doses de veneno na comida dela.
As investigações apontaram que a madrasta queria ficar com uma indenização de R$ 800 mil que Mirela recebeu como indenização por erro médico do hospital em que nasceu. A mãe da menina morreu durante o parto dela.
Jaira envenenou a enteada com uma substância de venda proibida, ministrada gota a gota, entre abril e junho de 2019.
A menina tinha direito a uma indenização pela morte da mãe durante o parto, decorrente de erro médico em um hospital da capital. A ação foi movida pelos avós maternos da criança. Em 2019, após 10 anos, o processo foi encerrado, e o hospital foi condenado a pagar uma indenização de R$ 800 mil à família, já descontando os honorários advocatícios.