A lei que muda o nome da primeira ferrovia estadual de Mato Grosso, batizada inicialmente de Olacyr de Moraes, sancionada pelo governador Mauro Mendes (DEM) nessa terça-feira (23). A partir de agora, a ferrovia passa a se chamar Senador Vicente Emílio Vuolo, em homenagem ao parlamentar que lutou pela chegada dos trilhos no estado.
Mauro Mendes disse que o novo nome foi proposto pela empresa que ganhou a concessão do trecho, no entanto, quando o projeto de mudança foi aprovado pelos deputados, em outubro deste ano, ele chegou a defender o nome de Olacyr para a ferrovia.
Filho do senador, o ex-secretário de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico de Cuiabá, Francisco Antônio Vuolo, também foi um dos articuladores do movimento para manutenção do nome de seu pai na ferrovia.
A família do senador Vicente Vuolo encampou a luta pela mudança do nome, depois que viu os primeiros trilhos estaduais receberem o nome de Olacyr de Moraes, em homenagem ao 'ex-rei da soja' de Mato Grosso.
O deputado Wilson Santos (PSDB) é o autor do texto que batiza de Senador Vicente Vuolo.
A ferrovia vai interligar os municípios de Rondonópolis a Cuiabá, além de Rondonópolis com Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, conectando-se à malha ferroviária nacional, em direção ao Porto de Santos (SP). De acordo com o projeto, serão implantados 730 quilômetros de linha férrea no estado.
O projeto prevê investimento de R$ 11,2 bilhões para a implantação da ferrovia estadual, com início de obras em 2022.
Também está previsto o início da operação do trecho entre Rondonópolis e Cuiabá no ano de 2025, enquanto a operação no trecho Cuiabá a Lucas do Rio Verde deverá começar em 2028.
Estudos realizados pela Rumo Logística indicam que mais de 230 mil empregos serão gerados durante os anos de construção da ferrovia.