Foram 113 dias de muita agonia e grande entrave judicial. A enfermeira Marina Pedroso finalmente recebeu Isadora Praeiro Pedroso Ardevino, de 8 anos, no dia 8 de novembro. Ela ficou sem notícias do paradeiro da filha, quando o pai, João Vitor Almeida Praeiro pegou a criança e nunca mais revelou onde ela estava.
João Vitor Almeida Praeiro, pai de Isadora, e Lilian Almeida, avó da menina, estiveram em Cuiabá no mês de julho para passar cinco dias com a menina, durante seu recesso escolar. Contudo, ao invés de devolvê-la a mãe, a levaram para cidade de Bauru, em São Paulo.
A genitora ingressou com um pedido de busca e apreensão na 5ª Vara Especializada de Família e Sucessões da Comarca de Cuiabá-MT e foi atendida pela juiz plantonista Luís Fernando Voto Kirche.
Nas redes sociais, Marina afirmou que está protegida por uma medida protetiva contra o ex-companheiro. Ela mantém guarda compartilhada com o advogado desde março de 2017, na qual ele pode conviver com a filha a cada dois finais de semana.
Marina também afirma ter ingressado com uma ação revisional de guarda e convivência, além de uma ação declaratória de alienação parental e uma de proteção da menor por alteração injustificada da residência. A mãe também pediu a suspensão do direito de convivência.
Após organizar até mesmo carreatas para chamar atenção da sociedade, a justiça determinou que o avô o defensor público Air Praeiro, que estava com sua guarda, a devolvesse no dia 7 de novembro. Contudo, o homem seguiu viagem e não a entregou.
No dia, ele negou que tenha fugido com a neta e quer preservar a menor. Porém, tudo deu certo em seguida: a mãe finalmente viu a filha. Marina confirmou também que após 3 meses de angústia, conseguiu a guarda unilateral da menina.