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Ômicron: levantamento aponta 6 casos de infecções pela variante em MT

Segundo o Instituto Todos pela Saúde (ITpS), foram três casos em Cuiabá, dois em Sinop e um em Várzea Grande.

Data: Quinta-feira, 06/01/2022 16:27
Fonte: G1 MT

Um levantamento feito pelo Instituto Todos pela Saúde (ITpS) apontou seis casos confirmados de testes positivos para a variante ômicron em Mato Grosso. Segundo a instituição, foram três casos em Cuiabá, dois em Sinop e um em Várzea Grande.

A análise foi feita em parceria com os laboratórios Dasa e DB Molecular, que verificaram testes RT-PCR coletados entre os dias 1 e 25 de dezembro, em 16 estados. Foram feitos 826 testes RT-PCR e 28 foram confirmados para a Covid-19, sendo seis com indicação da ômicron.

Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que, até o momento, não foi oficialmente notificada de casos confirmados ou suspeitos da variante ômicron em Mato Grosso.

A pesquisa mencionada na reportagem foi realizada de forma independente e não há registros de notificação destes resultados ao estado.

Casos prováveis de ômicron no Brasil (dezembro/2021) — Foto: Instituto Todos pela Saúde (ITPS)

Foram analisados 30.483 testes. Desses, 640 foram positivos, sendo 203 casos prováveis da nova cepa.

A ômicron estava presente em testes de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Bahia, Goiás, Santa Catarina e Tocantins.

Para detectar a nova variante, os laboratórios utilizaram o teste RT-PCR e não fizeram o sequenciamento genético.

"A ômicron possui diversas mutações e deleções (remoções de fragmentos de genes). Uma deleção em particular afeta os códons 69 e 70 do gene S (na linhagem Ômicron BA.1). Alguns testes RT-PCR falham na detecção da região deletada, e assim podemos detectar a ômicron".

 

'Tsunami' de casos, diz OMS

 

A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a alertar, no último dia (29), para o aumento mundial de novas infecções; o diretor-geral da entidade, Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou a situação de "tsunami de casos".

"A ômicron está se movendo tão rapidamente que, além da vacinação, medidas sociais de saúde pública também são necessárias para conter a onda de infecção pela Covid-19, proteger os trabalhadores e sistemas de saúde, abrir sociedades e manter as crianças na escola", acrescentou.