O Democratas, que aguarda apenas o registro no TSE para se tornar União Brasil, deve sofrer uma debandada de pré-cadnidatos a deputado estadual. Com medo da força eleitoral dos deputados estaduais Dilmar Dal Bosco e Eduardo Botelho - que devem fazer mais de 25 mil votoso cada --, ninguém quer servir apenas de escada para reeleger os dois.
Estão na lista dos que deverão mudar de sigla para concorrer os atuais secretários Gilberto Figueiredo (Saúde) e Alberto Machado (Cultura) e também o presidente da Metamat, Juliano Jorge - irmão do deputado Romualdo Junior.
A estimativa é que o Quociente Eleitoral para deputado estadual fique em torno de 65 mil a 70 mil votos. Sem coligação, essa é uma quantidade de votos considerada alta para ser conquistadas por apenas 26 candidatos - e o Dem não teria nem 15 viáveis até o momento, segundo fontes ouvidas pela coluna.
Mesmo considerando a repescagem das vagas remanescentes, só os candidatos que fizerem pelo menos 20% do quociente disputaram as chamadas "sobras". Ou seja, quem fizer menos de 13 mil votos dificilmente conseguiria um mandato, já que partidos que atingirem 80% do QE também disputariam essas vagas remanescentes.