O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga nesta terça-feira (11) a inflação oficial de 2021. Conforme as expectativas do mercado financeiro, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve registrar uma alta acumulada de 9,99% no período entre janeiro e dezembro do ano passado.
A nova estimativa, divulgada nesta segunda-feira (10) pelo Boletim Focus, do BC (Banco Central), é menor pela quinta semana consecutiva. Há sete dias, as apostas apontavam para uma alta de 10,01% do IPCA e, há quatro semanas, o salto previsto para os preços era de 10,05%.
Caso a nova expectativa seja confirmada, a inflação oficial de preços terá quase o dobro da meta estabelecida pelo governo para o ano, de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%).
No ano passado, os consumidores brasileiros sofreram com as sucessivas altas no preço da energia elétrica e dos combustíveis, que causam um efeito cascata em outros produtos da economia.
Já para 2022, a previsão para o índice oficial de preços foi mantida em 5,03%. A aposta para 2023 recuou de 3,41% para 3,36% e a de 2024 ficou estável em 3%. As previsões mostram também que o dólar deve fechar o ano em R$ 5,60. Para os preços administrados, tais como energia e combustíveis e planos médicos, a expectativa é de alta de 4,67% neste ano.