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Corpo de juarense é encontrado por pescadores em represa de Minas Gerais

Itamar Henrique Squiçato, de 38 anos, teria sido assassinado por uma facção criminosa após se envolver em crimes nas cidades mineiras de Uberlândia e Uberaba

Data: Terça-feira, 11/01/2022 16:51
Fonte: Fernanda Renatè da Redação

O corpo do juarese Itamar Henrique Squiçato, de 38 anos, foi encontrado por pescadores nas águas do Rio Grande, próximo à represa de Volta Grande, na região da cidade de Miguelópolis, no estado de Minas Gerais. O fato ocorreu na última quinta-feira (06.01), no entanto, a vítima foi reconhecida, informalmente, através de fotos pelos familiares na manhã desta terça.

O Grupo Amplitude de Comunicação conversou de maneira exclusiva com o delegado titular da cidade de Miguelópolis, André José, que assumiu o caso.

"O corpo da vítima foi localizado às margens do rio por pescadores. Como o local conta com muitos ranchos, os ribeirinhos tiveram que puxar o cadáver até às margens do rio que fica na divisa entre o estado de São Paulo e Minas Gerais", explicou.

O morador de Juara, é filho de comerciantes tradicionais da cidade.

Ele colecionava diversas passagens criminais nas cidades mineiras de Uberaba e Uberlândia. 

Segundo os familiares, Itaramar, teria mudado de estado para realizar um tratamento contra a dependência química.

Segundo informado pelo delegado André José, só foi possível fazer a identificação do corpo através de um cartão de banco da vítima encontrado no bolso da calça que ela vestia.

"Nós recebemos a denúncia e após acharmos o cartão entramos em contato com os policiais de Mato Grosso, e conseguimos encontrar a família do rapaz. Apesar dele ter sido reconhecido pelos familiares, através de fotos, o corpo precisa ser liberado por alguém que venha até o Instituto Médico Legal (IML). Apenas dessa maneira, podemos dizer que ele foi identificado, por hora, o que temos é o reconhecimento informal", afirmou.

O corpo de Itamar foi encaminhado ao IML de Franca onde aguarda reconhecimento da família.

Ainda segundo os investigadores do caso, familiares da vítima alegam falta de condições financeiras para realizar o translado do corpo.

A Polícia Judiciária Civil (PJC) assumiu o caso e a principal linha de investigação é que Itamar tenha sido executado a mando de uma facção criminosa, após se envolver em crimes nas cidades mineiras.