BR 174 uma das mais importantes do País, originalmente conhecida por Manaus -Boa Vista, é uma rodovia longitudinal que interliga os estados brasileiros de Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Roraima à Venezuela.

Planejada no intuito de facilitar a ligação da Fronteira Brasil-Venezuela com o restante do Brasil, estava previsto, no antigo Plano Nacional de Rodovias, que a BR174 se estenderia por 3.319 KM, contudo até hoje vários trechos da rodovia sequer existem e os que chegaram a serem abertos estão sem pavimentação asfáltica até os dias atuais ou correm concomitantes a outras estradas federais ou estaduais. considerando apenas os trechos existente oficialmente , a rodovia possui 1902 km.

É a única ligação de Roraima com o resto do país, sendo sua maior e principal rodovia. Embora iniciada no governo militar, a conclusão de seu asfaltamento e sinalização no trecho norte deu-se somente em 1998, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

No estado de Mato Grosso na região noroeste,o trecho que liga Juina a Colniza são 330 Km, dos quais 45 Km de Juina a Castanheira tem pavimentação asfáltica em péssimas condições, de Castanheira a Colniza não existe um Km de Asfalto.

Quando foi federalizada a antiga MT 170 para BR174 um novo sonho nascia para moradores das cidades dessa região, pois era a grande possibilidade de ter asfalto nessa rodovia e interligar esses municípios ao resto do Brasil.

Federalizada ainda no governo Silval Barbosa, com apoio da bancada federal de Mato Grosso ,o Governo Federal disponibilizou recurso para a tão sonhada obra de pavimentação asfáltica no trecho Juina Colniza.

Na época chegou a ser licitados seis lotes, e só não foi dada a ordem de serviço em função do período eleitoral que estava em curso no ano 2014, o que ficou a cargo do novo Governador eleito Pedro Taques, o recurso para execução da obra estava em conta,era apenas executar o projeto.

Ao assumir o Governo com um discurso de combater a corrupção, e alegando irregularidades nos processos licitatórios, cancelou todas as licitações referentes a BR 174, o que abriu brecha para um pedido de estudos de impactos ambientais indígenas na região, vale ressaltar que a rodovia não corta nenhuma área indígena.

Desde então, vários debates surgiram em torno dessa rodovia, apareceram aqueles que realmente sonham com a conclusão da obra e lutam com unhas e dentes para concretização do projeto, e também vieram os oportunistas, aqueles que enxergam nesse projeto uma forma de se promover na política.

Uma coisa é certa já se foram vários anos, vários mandatos se passaram, e a rodovia continua do mesmo jeito na região, apenas no papel.

Com a chegada do período chuvoso na região começa tudo de novo, atoleiros enormes interditam trechos da estrada, pontes caída e os motoristas passam dias nas estradas para chegarem ao seu destino.

Recentemente o Governo de Mato Grosso pediu a estadualização, desse trecho para que o estado possa assumir as responsabilidades sobre a rodovia.

A pergunta que não quer calar, será bom ou ruim para as cidades da região?

so o tempo irá nos dar as respostas para esta pergunta pertinente a um sonho antigo, BR 174, moradores de todas essas cidades anseiam pela conclusão da obra,que alem de facilitar a vida de toda uma região,trará fomentação economica para todos os municipios em questão,afinal de contas o progresso só é possivel com assessibilidade, e no Brasil em sua grande maioria ele caminha sobre rodas.