O Fantástico mostrou neste domingo (4) a história do traficante Luiz Carlos da Rocha, conhecido como Cabeça Branca, o maior traficante da América do Sul que foi presono ano passado em Sorriso. Dos cerca de R$ 665 milhões apreendidos do tráfico pela Polícia Federal em 2017, metade era de Cabeça Branca.
O traficante tinha mansões com vista para o mar e carros luxuosos em vários estados, além de fazendas em Mato Grosso. As propriedades rurais ficavam em nomes de laranjas e eram usadas para lavar o dinheiro do crime.
Uma das fazendas de suas fazendas fica em Tapurah. Ela tem cerca de 2 mil hectares de soja. Outra está localizada em Marcelândia e também produz a oleaginosa, mesmo com o traficante preso, já que foi arrendada para outros produtores. Uma terceira propriedade, chamada de Por do Sol, foi abandonada logo após sua prisão, em julho de 2017.
A matéria do Fantástico mostra que Cabeça Branca usava até pessoas simples do interior de Mato Grosso para movimentar dinheiro. Um dos entrevistados conta que emprestou sua conta para o traficante depositar cerca de R$ 30 mil uma vez.
Meses antes de ser preso, o traficante tentou comprar uma propriedade em Campo Novo do Parecis. O local se chamava “Branca” e já era utilizado como ponto do comércio de drogas. Pilotos que traziam a cocaína da Bolívia de avião passavam pelo local e lançavam os pacotes, que eram recolhidos por uma equipe em terra.
A droga da quadrilha que o criminosos participava era vendida para países da África e da Europa. A quadrilha tinha mais de 200 veículos, entre carros e motos, que estão todos apreendidos acumulando poeira no pátio da Polícia Federal.
A PF prendeu Cabeça Branca poucos dias depois que ele começou a negociar a compra de fazenda no Paraguai, que custaria cerca de R$ 28 milhões. Para assistir a reportagem completa clique aqui.