O filho 01 do presidente da República, senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), se reuniu nesta segunda-feira (24) com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ocasião em que debateram o aumento da transmissão da Covid-19 pela variante Ômicron e as consequências disso para o SUS (Sistema Único de Saúde). O parlamentar afirmou que a vacinação em massa tem auxiliado o país a lidar com a nova onda da doença e que, em razão da estratégia, os casos brasileiros são menos letais que em outros países.
Segundo Flávio, "os impactos de letalidade da Ômicron são bem menores aqui no Brasil" no comparativo com outros países, o que "mostra como a vacinação em todo o Brasil foi tão bem-sucedida". Diferentemente do pai, o senador aderiu à vacinação contra a Covid-19 e recebeu o imunizante do próprio ministro da Saúde.
Em conversa com jornalistas, Flávio afirmou que o governo federal "fez o dever de casa", ainda que o país seja o segundo do mundo com mais mortes causadas pela Covid-19, ultrapassando 623 mil óbitos. Para sustentar a alegação, comparou a situação atual brasileira com a de outros países, citando os Estados Unidos e a Rússia. "A Ômicron tem sido bem menos letal."
O aumento no número de mortes, no entanto, é esperado para as próximas semanas. "Há uma preocupação de que, com a contaminação em uma escala maior pela Ômicron, possa haver aumento na quantidade de mortes nas próximas semanas. Então o governo já está se preparando para minimizar esse impacto", destacou Flávio, afirmando que repassará ao Planalto a "necessidade de ampliar os recursos extraordinários para as vagas de atendimento primário, mas também para UTIs em todo o Brasil".
O Ministério da Saúde espera maior pressão sobre o SUS em razão do aumento da transmissão da Covid-19 no Brasil. De acordo com dados do site de estatística Our World in Data, mais de 90% dos novos sequenciamentos feitos no Brasil apontam a nova variante como responsável pelas contaminações no país.