A cidade de São Paulo comemora nesta terça-feira (25) 468 anos de história, que são marcadas por sua arquitetura. Imagens cedidas pelo acervo do Centro de Memória da Bunge mostram a transformação da capital ao longo do século passado.
A imagem acima é de 1957 e mostra um depósito do Moinho Santista que ficava na Água Branca, na Zona Oeste de São Paulo, bairro atualmente residencial. Na região ficava uma fábrica de oleo e um depósito de fardos de algodão.
A foto acima mostra armazéns que guardavam caroço de algodão de uma fábrica de óleo na região da Barra Funda, na Zona Oeste da cidade, em 1940.
Até o final do século XVIII, a região era formada por chácaras. Por estar numa área estratégica, no entroncamento ferroviário das estações da Estrada de Ferro Sorocabana, que ligava a capital ao interior do estado, e das ferrovias estaduais, passou a despertar o interesse de empresas.
A foto acima mostra o escritório central do Moinho Santista que ficava no Largo do Café, entre as ruas São Bento, Álvares Penteado e Rua do Comércio, no centro de São Paulo. Seu nome foi dado em homenagem a maior riqueza de São Paulo da década de 1930, o café, batizado como “ouro verde”.
Na década de 1930, corretores de imóveis se reuniam normalmente no local para trocar informações sobre negócios imobiliários. Hoje a região abriga prédios comerciais e de serviços.
A imagem acima mostra galpões da Fábrica de Óleo Água Branca no desvio da Estrada de Ferro Sorocabana, na década de 40. A estrada de ferro deu origem às ferrovias do estado.
A imagem acima mostra uma fábrica de tecidos localizada no bairro Cambuci, Centro de São Paulo, na década de 1940. A região abrigava o setor têxtil, outras fábricas foram adquiridas e modernizadas até que, em 1948, deflagrou-se um plano visando à reestruturação do setor.