A dívida pública federal subiu 12,06% em 2021 em relação ao ano anterior, para R$ 5,614 trilhões, informou o Tesouro Nacional nesta quarta-feira (26).
Em valores absolutos, o crescimento no ano passado foi de R$ 604 bilhões. Com isso, o estoque ficou dentro do intervalo de R$ 5,5 trilhões a R$ 5,8 trilhões estabelecido como meta no PAF (Plano Anual de Financiamento) do Tesouro para 2021.
Em dezembro sobre novembro, a dívida pública federal aumentou 2,09%. Na mesma base de comparação, a dívida interna subiu 2,22% em dezembro, somando R$ 5,349 trilhões.
O Tesouro Nacional prevê que o estoque da dívida pública federal passará a barreira de R$ 6 trilhões em 2022, com possível estabilidade na parcela do débito a vencer em até 12 meses.
As informações constam do Plano Anual de Financiamento de 2022, divulgado nesta quarta-feira.
A meta do Tesouro é que a dívida pública federal feche este ano no intervalo de R$ 6 trilhões a R$ 6,4 trilhões, depois de encerrar dezembro de 2021 em R$ 5,614 trilhões.
A meta é que parcela da dívida vencendo em 12 meses fique no intervalo de 19% a 23% em 2022, depois de ter fechado o ano passado em 21%. Já a meta para prazo médio da dívida passará para a faixa entre 3,8 anos e 4,2 anos, depois de a proporção fechar 2021 em 3,8 anos.
A participação dos papéis prefixados, que fechou o ano passado em 28,9%, deverá ficar no intervalo entre 24% e 28%. Já os papéis atrelados à Selic ficarão entre 38% e 42%, após encerrar 2021 em 36,8% projeta o Tesouro.
Os papeis vinculados a índices de preços ficarão entre 27% e 31% de participação (29,3% em 2021), enquanto os títulos vinculados a câmbio ficarão entre 3% e 7% (5% em 2021).