As duplas Edson e Hudson e Gian e Giovani apresentam, nesta sexta-feira (4), o primeiro show da turnê Boate Azul. A apresentação, que deve reunir cerca de 50 grandes sucessos do sertanejo, vai acontecer no Tom Brasil, em São Paulo. A ideia dos músicos é percorrer o país com pelo menos 30 shows ao longo do ano.
Em conversa com o R7, os cantores Edson e Giovani falaram sobre como surgiu a ideia do encontro, as expectativas para a estreia e o espaço das canções clássicas no repertório de artistas da nova geração.
"Eu e o Hudson sempre tivemos vontade de fazer um projeto desse tipo. Quando a Live Talentos veio com a proposta, nós amamos. E, quando descobrimos que Gian e Giovani estariam também, amamos mais ainda. São histórias parecidas de vida, de superações e um repertório muito legal. Essa turnê vem com um clima muito gostoso, cheio de sucessos e versões inéditas de nós quatro cantando juntos", explicou Edson.
Para Giovani, a expectativa é grande pelo encontro com os fãs. "Somos fãs da carreira de Edson e Hudson. São dois grandes amigos, talentos e clássicos da música sertaneja. Estar junto com eles é muito maravilhoso. O show está sendo muito bem cuidado. O repertório foi selecionado com o maior carinho do mundo para o pessoal se divertir bastante e ver a capacidade desse projeto, que será maravilhoso. Vamos viajar muito com essa turnê."
A música sertaneja passou por grandes transformações ao longo das últimas três décadas no Brasil. Com o avanço das plataformas digitais, o mercado musical ficou ainda mais diluído e o volume de lançamentos cresceu significativamente.
É neste contexto que o estilo passou a ser influenciado por outros ritmos. Entretanto, o espaço e a reverência aos clássicos permanecem intactos nos shows realizados por todos os cantos do país.
Segundo Giovani, o resgate de sucessos do passado ficou evidente durante as lives realizadas durante a pandemia de Covid-19. "É uma honra muito grande atravessar o tempo e chegar aonde a gente chegou sendo um clássico da música sertaneja. Na maioria das lives que surgiram agora na pandemia, os artistas mais jovens cantaram clássicos. E ser clássico é isso, atravessar o tempo, isso é maravilhoso."
Diante das novas demandas do mercado, o sertanejo Edson defende um equilíbrio entra a busca por modernização e a preservação da história. "A melhor maneira de conciliar é realmente manter o nosso estilo, fazer a manutenção da carreira sempre modernizando e buscando coisas novas, mas respeitando esse espaço nosso. Esse projeto é exatamente isso: uma soma de histórias."