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Cuiabá registrou 913 acidentes com animais peçonhentos em 2021; escorpião e serpentes estão no topo da lista

Foram registrados 463 casos de ataques de escorpião, seguido por serpentes com 234.

Data: Segunda-feira, 14/02/2022 10:35
Fonte: G1 MT

O Centro de Informações Antiveneno (Ciave) atendeu 913 pessoas em 2021. Elas tiveram acidente doméstico com animais peçonhentos. Ataques de escorpião e cobras são os mais acidentes mais frequentes atendidos pela unidade que está instalada no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC).

 O maior número de acidentes registrados foi com escorpiões, totalizando 463 casos, seguido por serpentes com 234 casos. Segundo o coordenador do Ciave, o médico José Antônio de Figueiredo, os casos de envenenamentos por serpentes e escorpiões são frequentes devido a sazonalidade dos acidentes por animais peçonhentos principalmente, e que leva em consideração o clima, além dos casos de intoxicações de uma maneira geral.

Segundo ele, é no período chuvoso que acontece com mais frequência acidentes por animais peçonhentos, principalmente em locais próximos a grandes áreas verdes dos bairro. Em Mato Grosso, o tipo de serpente mais comum e que mais causa acidentes é a jararaca, informou.

Em Cuiabá, o HMC é o hospital de referência para o tratamento de acidentes com animais peçonhentos. No local, primeiro o paciente é atendido pela emergência. No entanto, os profissionais estão disponíveis para atendimento por telefone, por meio do Disk Intoxicação (0800 722 6001).

Os plantonistas já procuram saber o animal e verificam possíveis antídotos.

 

Orientações

 

 

  1. Em casos de picadas de cobra, escorpiões e aranhas, levar o animal ou foto ao hospital, caso seja capturado, para ajudar na identificação do tipo de acidente.
  2. Nos casos de intoxicações de uma maneira em geral, ter cuidado com os medicamentos, guardar em locais distantes das crianças, para que não ocorra acidentes com relação à ingestão dos mesmos, cuidar dos produtos de limpeza doméstica, evitar mudança de recipientes de produtos químicos, pois às vezes as pessoas confundem e pode haver troca.
  3. Ter cuidado também com as plantas, pois muitas são tóxicas. Evitar chás e não alimentar das mesmas sem saber qual o efeito tóxico das plantas.
  4. Nos casos de manipulação de inseticidas e nos casos de intoxicações, sempre que o paciente for ao hospital, procurar levar as caixas ou recipientes dos produtos para ajudar no diagnóstico da intoxicação.