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Caminhoneiros fazem bloqueio em trecho da BR-364 para cobrar melhorias na estrada em MT

Manifestantes estavam liberando apenas a passagem apenas de carros de passeio, ambulâncias e cargas perecíveis.

Data: Segunda-feira, 14/02/2022 10:39
Fonte: G1 MT

Um grupo de caminhoneiros bloqueou o km 395 da BR-164, sentido Cuiabá/Rondonópolis, para cobrar um plano de melhorias na estrada. A manifestação começou por volta das 6h e às 8h a pista começou a ser liberada.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que está no local para evitar o bloqueio. A concessionária que administra parte da estrada, Rota do Oeste, disse que enviou uma equipe para o local para monitoramento.

Outros motoristas que usam o trecho no dia a dia também estão foram para a região para dar apoio ao protesto.

Durante o bloqueio, os manifestantes estavam liberando apenas a passagem apenas de carros de passeio, ambulâncias e cargas perecíveis.

O contrato de concessão da BR foi feito de forma dupla: parte é responsabilidade do governo federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), e parte da concessionária Rota Oeste.

Apesar de existir cobrança de pedágio na BR, o asfalto está com muitos buracos, o que dificulta a passagem dos motoristas que usam o trecho para ir e voltar do trabalho.

A Rota do Oeste afirmou que acha legítima a manifestação e que as obras de manutenção, conservação e duplicação do trecho são de responsabilidade do DNIT.

A empresa disse ainda que tem como obrigação apenas os atendimentos operacionais, como prestação de serviços aos usuários, atendimentos às ocorrências de diversas naturezas, socorro médico, mecânico e guincho, por exemplo.

“A Concessionária reafirma ainda seu compromisso com a segurança viária e a trafegabilidade na rodovia sob concessão, acompanhando de perto qualquer movimento que venha a intervir na passagem de veículos pela BR-163/MT. Em seus trechos de responsabilidade, a Rota do Oeste atua hoje com 12 equipes de manutenção, número que deve ser aumentado com queda no volume de chuvas”, diz.

O DNIT não se manifestou sobre as cobranças até a publicação desta matéria.