A presidência do Lions Clube recolheu no início da tarde desta terça-feira (15.02), as 740 fraldas que foram confeccionadas por reeducandos da Cadeia Municipal de Juara (670 km de Cuiabá). Os itens de higiene serão distribuídos no Hospital do Câncer Infantil na Capital.
Em entrevista exclusiva ao Grupo Amplitude de Comunicação, a presidente da organização, Fátima Nascimento, falou sobre o projeto.
"Nós tivemos a ideia de fazer uma parceria com a cadeia pública e em 2018 começamos com a fabricação das fraldas. Nós, companheiros do Lions Clube, realizamos uma triagem das pessoas que realmente necessitam como idosos, cadeirantes, e após o cadastro, as mensalmente retiram os pacotes em nossa sede. Na pandemia tivemos um recesso, e nós começamos a distribuir em postos de saúdes e para hospitais de outras cidades que atendiam as pessoas acometidas pela covid. Felizmente, agora, retornamos a realizar a distribuição normalmente lá na nossa sede para pessoas cadastradas", explicou Fátima Nascimento.
De acordo com a presidente, a confecção das fraldas infantis foi um pedido da governadora do Lions Clube para serem distribuídas para o Hospital do Câncer Infantil de Cuiabá.
"Esse foi um pedido que veio da nossa governadora, uma vez que o combate ao câncer infantil é uma das lutas globais da nossa instituição", afirmou.
Além disso, Fátima Nascimento, destacou que o Sistema de Crédito Cooperativo (Sicredi) é quem arca com os custos da matéria-prima para a fabricação das fraldas.
Adriana Rodrigues, gerente de negócios do Sicredi, afirmou que ajudar no projeto é de extrema importância para a instituição.
"As nossas gestoras acreditam nesta parceria com o Lions Clube e também acredita nessa parceria com a cadeia pública. Nós temos certeza que fornecer a matéria-prima para a fabricação destas fraldas é de grande valia, pois agrega na qualidade de vida dessas pessoas que precisam e ajudam na qualidade de vida das pessoas da nossa comunidade", comentou Adriana Rodrigues.
O diretor da Cadeia Municipal de Juara, Pedro Zarlan, também comentou a importância e o impacto na vida do reeducando.
"Esse projeto que desenvolvemos desde 2018 é um projeto extremamente social. É de extrema importância o recuperando estar trabalhando para a sociedade. Além disso, a cada três dias de prestação de serviços, ele diminui um dia de sua pena", comentou Pedro Zarlan.