O pecuarista Moisés Moraes foi assassinado com aproximadamente 10 tiros e depois teve o corpo totalmente queimado por uma fogueira armada pelos seus algozes, num local ermo nas proximidades da área rural conhecida como Itapaiúna, em Juara.
Os investigadores estiveram na casa de uma família vizinha de Moisés e já trabalhavam com a hipótese de homicídio, uma vez que Moisés estava desaparecido desde o dia 28 de janeiro. Estes vizinhos de Moisés foram intimados a depor na delegacia de polícia e acabaram por confessar o bárbaro crime.
Moisés Moraes, de acordo com o delegado mantinha uma relação extraconjugal com a vizinha e dizia a ela, que iria se separar da família e lhe convidou para ir embora com ele para outro estado, possivelmente, Mato Grosso do Sul. Como a amante se negava a partir com Moisés, ela comunicou ao marido que sofria abusos sexuais. A parti daí, a família dela engendrou toda a trama para matar Moisés.
A TRAMA PARA MATAR MOISÉS:
A amante atraiu Moisés Moraes para a casa dela sob a promessa de que teriam um momento de relações íntimas. Quando Moisés foi ao encontro da amante foi recebido a tiros pela marido dela, pelo filho e por um vizinho.
Em seguida enrolaram o corpo de Moisés em uma lona plástica e na carroceria de um trator levaram para um local ermo, distante da casa em que moravam. Armaram uma fogueira e jogaram o corpo da vítima que queimou durante 3 dias, até o desaparecimento completo.
Depois de tudo isso, eles lavaram a motocicleta da vítima, pois estava com manchas de sangue. Colocaram o veículo em cima de uma caminhonete, foram até a casa de Moisés, pegaram uma mochila e um revólver e deixaram a beira da estrada, que segundo o delegado, Carlos Henrique, era para confundir a polícia e dificultar as investigações.
Os investigadores acompanhados pelo delegado foram até a casa dos réus-confessos e encontraram as armas usadas para matar Moisés Moraes e depois, no local onde queimaram o corpo encontraram apenas alguns resquícios do que parece ser osso humano. Tudo virou cinza e somente a Politec poderá definir se é ou não parte do corpo da vítima.
NINGUÉM FOI PRESO:
Nenhum dos acusados estava sob condição de flagrante, pagaram fiança e foram liberados pela autoridade policial. O inquérito policial tramita por um período de 30 dias e depois será encaminhado para o Poder Judiciário.
“A Polícia Judiciária Civil trabalhou com a tranquilidade necessária para elucidação deste caso e não posso afirmar que pena poderá ser imposta a estas pessoas. Cabe ao Poder Judiciário esta tarefa” disse Carlos Henrique.