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Biden diz que sanções contra a Rússia valem a partir desta quarta

Segundo o presidente dos EUA, bancos estatais e instituições financeiras russas não poderão negociar com o Ocidente

Data: Terça-feira, 22/02/2022 16:17
Fonte: Lucas Ferreira, do R7

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (22) que as sanções econômicas contra a Rússia começam a valer já na próxima quarta-feira (23). Bancos estatais russos e outras instituições finaceiras sofrerão cortes de investimentos e financiamentos ocidentais.

De acordo com Biden, a elite russa será a próxima a sofrer sanções com a escalada das tensões. O presidente americano ressaltou que todas as medidas estão alinhadas com os aliados ocidentais do país.

O mandatário norte-americano também classificou o reconhecimento das regiões separatistas na Ucrânia como a anexação de mais um pedaço do país pela Rússia. Segundo Biden, este movimento seria apenas o começo da invasão russa.

Apesar de criticar a ação de Putin em relação aos territórios separatistas, Biden ressaltou que os Estados Unidos não têm intenção de lutar contra a Rússia, defendendo apenas os territórios das nações da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

"Autorizei movimentos adicionais de forças e equipamentos dos EUA, já mobilizados na Europa, para fortalecer nossos aliados do Báltico, Estônia, Letônia e Lituânia", disse Biden. "Deixe-me ser claro, estes são movimentos totalmente defensivos de nossa parte".

Biden revelou durante o discurso que o governo russo estaria estocando grandes quantidades de bolsas de sangue. Na visão do presidente dos Estados Unidos, este seria um sinal de que a Rússia se prepara para uma guerra.

“Não há dúvida de que a Rússia é o agressor, então estamos atentos aos desafios que enfrentamos. [...] No entanto, ainda há tempo para evitar o pior cenário que trará um sofrimento incalculável a milhões de pessoas se agirem como sugeriram”, disse Biden.

O presidente americano também assegurou que fará de tudo para que o conflito no leste europeu não interfira na economia americana, em especial no preços dos combustíveis do país.