A viúva de Moisés Moraes, assassinado com mais de 10 tiros e que depois teve o corpo completamente queimado, numa fazenda na Região de Itapaiúna, conversou com a reportagem da RECORDTV/Juara e AMPLITUDE FM, na manhã desta quarta-feira 7.
Efigênia Tavares Elias lamentou o crime brutal contra o seu companheiro e demonstrou indignação com as pessoas que mataram o marido dela. Disse que são pessoas, que até então, eram amigas de sua família e jamais poderia imaginar que agissem com tanta crueldade.
Efigênia declarou que a relação entre ela e Moisés Moraes já não era amigável e que o casal estava em processo de separação, porém nada que pudesse comprometer a vida de um ou de outro.
Com relação a vizinha de fazenda que teria arquitetado o crime atraindo Moisés para uma emboscada, uma vez que a mulher era amante dele, Efigênia declarou que ‘tinha uma certa desconfiança da relação do seu marido’, porém, por diversas vezes anunciou que iria se separar dele, mas a situação era contornada com a interferência dos filhos.
Sobre o crime, em si, Efigênia falou pouco, disse apenas que como ser humano foi uma morte brutal e não sobrou nada do corpo para ser sepultado com dignidade. “Esta é uma parte ruim de toda esta história, porém, minha família e eu respiramos com mais alívio ao ter este caso elucidado, esclarecido”.
Questionada pela nossa reportagem se houver algum pedido de perdão dirigido à ela, Efigênia foi taxativa: “No momento não tenho vontade de perdoar ninguém, quero paz e o tempo vai se encarregar disso”.
Como nenhum dos envolvidos está preso, Efigênia Tavares Elias argumentou que esta é a justiça brasileira.
Ela agradeceu aos integrantes do Corpo de Bombeiros de Tangará da Serra que contribuíram muito para localizar Moisés Moraes dentro da mata, durante quase uma semana e a Polícia Civil, pelo empenho nas investigações.