O ex-marido acusado de matar Maria José Alves da Silva, de 40 anos, depois de marcar um encontro com ela para assinar o divórcio, foi condenado pela Justiça a 19 anos, 5 meses e 23 dias de reclusão, em regime inicial fechado, além do pagamento multa. O caso aconteceu em Nova Marilândia, a 261 km de Cuiabá.
Valdir Carreiro da Silva Filho foi preso em março do ano passado, durante uma ação da Polícia Militar após furto de celulares na cidade de Primavera do Leste (MT).
O júri popular foi realizado na semana passada na Vara Única de Arenápolis.
Segundo o processo, o crime foi praticado com a intenção de matar, por motivo fútil e com recurso que dificultou a defesa da vítima, por meio cruel.
A vítima Maria José Alves da Silva, foi morta por asfixia. O crime foi em novembro de 2020.
Maria desapareceu depois de ter sido vista pela última vez na companhia do ex-marido dela, logo depois deles assinarem os papéis da separação.
A família denunciou o desaparecimento dela. Alguns dias depois, Maria foi encontrada morta num lago. O carro dela foi roubado e deixado em outra cidade, na região de Nova Mutum.
Ele foi preso no dia 1° de março, em Primavera do Leste, onde cometeu um crime de furto. Na delegacia da cidade, durante checagem do nome, foi constatado que havia o mandado de prisão em aberto expedido pelo feminicídio cometido em Nova Marilândia.
Informações trocadas entre as delegacias das duas cidades possibilitaram que a prisão fosse cumprida.
Durante interrogatório do investigado, realizado por meio de videoconferência, ele confessou o crime e alegou que matou a ex-mulher após ambos discutirem por causa de um relacionamento da vítima.
Ele disse ainda que após matar Maria José, pegou o carro da vítima e seguiu em direção à Nova Mutum.
Maria foi morta por asfixia e o corpo dela encontrado em um lago na zona rural de Nova Marilândia, em novembro de 2020.
O ex-marido de Maria, Valdir Carreiro da Silva Filho, estava com outros três suspeitos, numa calçada após furtarem o celular de morador da região central de Primavera. No momento da abordagem os policiais do 14º Batalhão da Polícia Militar constataram que o suspeito tinha mandado de prisão em aberto por homicídio.
Familiares disseram que Maria procurou o ex-marido para a separação e disse para "cada um seguir a sua vida", mas depois de assinar os papéis do divórcio o suspeito matou a vítima.
A Polícia Civil de Nova Marilândia começou a investigar o caso depois que a família denunciou o sumiço de Maria. O corpo dela foi encontrado dias depois em um lago. O carro dela foi roubado e deixado em outra cidade, na região de Nova Mutum.