A Ucrânia rejeitou os corredores humanitários para Belarus e para a Rússia, propostos por Moscou, anunciou nesta segunda-feira (7) a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereschuk.
"Não é uma opção aceitável", disse. Ela afirmou que os civis retirados das cidades de Kharkiv, Kiev, Mariupol e Sumy "não irão para Belarus, para em seguida embarcar em um avião e seguir para Rússia".
A situação na Ucrânia continua grave, e o total de pessoas que fugiram da invasão russa já passa de 1,5 milhão. "Esta é a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial", disse o alto-comissário da ONU para refugiados, Filippo Grandi, à Reuters, em entrevista por telefone.
A Polônia recebeu mais de 1 milhão de pessoas vindas da Ucrânia desde 24 de fevereiro, primeiro dia da invasão russa, segundo autoridades da fronteira.
No último domingo (6), a população civil da cidade costeira de Mariupol (sul da Ucrânia) não conseguiu sair, após o segundo fracasso da operação de retirada. O governador da região, Pavlo Kirilenko, disse em uma publicação no facebook que "os russos reagruparam suas forças e começaram a bombardear a cidade".