A mãe da jovem Débora Pereira da Silva, de 17 anos, encontrada morta, nua, em um córrego no bairro Três Barras em Cuiabá no último dia (6), afirmou ao Olhar Diretoque um ex-namorado de sua filha já havia dito a ela que mataria a garota. Rita Pereira acredita que o assassino de sua filha será encontrado e que espera que "Deus o leve para a igreja, para se arrepender". O caso ainda segue sendo investigado pela Polícia Civil.
Para a mãe, o principal suspeito do crime seria o último ex-namorado de Débora. “A minha única suspeita é ele. Ele falou para mim que iria matar ela, falou ‘eu vou matar a filha da senhora’, eu falei ‘não faz isso, gostamos de você’, aí ele falou ‘eu também amo ela, mas ás vezes não dá certo’. Ninguém tira da minha cabeça que foi ele, só pode ser ele”, disse Rita.
Além deste ex-namorado, Débora já havia sido ameaçada pela namorada de um outro ex, no entanto não foram ameaças de morte.
“A única pessoa que ameaçou ela diretamente, que eu fiquei sabendo, foi a namorada de um outro ex da Débora, falaram que se encontrassem ela iam ‘dar um pau’ nela, mas não falou que ia matar”, disse.
De acordo com a mãe, Débora tinha abandonado os estudos por causa do namorado. Rita disse que a jovem iria retornar à escola este ano e já estava prestes a fazer a matrícula. Agora o que a família espera é que a Justiça seja feita. A mãe ainda disse que acredita da redenção do assassino de sua filha e que Deus irá fazer com que ele se arrependa do que fez.
“Mas é na Justiça mesmo que eu estou confiando, a Justiça da terra e a Justiça divina. É em Deus que eu estou confiando, Deus vai me ajudar, vai me levantar e eu vou marchar para a igreja. E Deus vai levar esta pessoa que matou ela para a igreja, vai ser uma nova vida, para não fazer mais nenhuma mãe chorar, nenhuma mãe sofrer, vai se arrepender de tudo o que fez, porque o poder de Deus é grande”, disse.
A delegada Alana Cardoso, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que está conduzindo o caso, afirmou que ainda não há suspeitos a informar, mas que as investigações seguem. A Polícia Civil disse que já foram ouvidos familiares e um ex-namorado da vítima, porém ainda não há como afirmar as reais circunstâncias do crime.