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Idosa de MT leva golpe ao comprar pacote para cruzeiro na Argentina

Data: Quinta-feira, 08/02/2018 18:36
Fonte: FolhaMax

Uma idosa de 68 anos levou um golpe de R$ 9 mil na compra de um falso pacote de viagem, em Cuiabá. O filho de Vitorina Borcks de Souza, o empresário Ademir Borck de Souza, disse que mãe comprou as passagens aéreas e um cruzeiro, passando pela Argentina, mas não conseguiu embarcar. Ela registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra a agência de viagens.

Ela só soube no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, que tinha sido vítima de um golpe. Vitorina viajaria com um grupo de amigas, mas, com as malas prontas, teve que voltar para casa.

O empresário contou que a agência emitiu a passagem, mandou o número da reserva para o passageiro, mas como o valor não foi pago em 24 horas à companhia aérea. "Ela pagou para a moça da agência o valor do cruzeiro", disse.

Ademir afirmou que, depois de não conseguir embarcar, a mãe entrou em contato com a agência, que se comprometeu a devolver o dinheiro, mas até agora não recebeu nada.

"É uma senhora de idade, com ânimo de viajar. Ela juntou o dinheiro, e quando chegou no aeroporto, não tinha nada disso. Caiu no golpe mesmo", disse Ademir.

Assim como a mãe do empresário, a advogada Gleyde Kelly Guerreiro Dias foi vítima de um golpe. Ela comprou um pacote turístico para viajar para Barcelona, na Espanha, com a família. Mas, além das passagens e hospedagem, ela resolveu comprar euros da agência, que vendia a moeda por cinco centavos a menos do que nas casas de câmbio.

"Depois de muita insistência, prestes a embarcar, ela me deu metade do valor que ela tinha prometido em euros e ficou faltando R$ 4,8 mil, que ela nunca me deu. Ela não entra mais em contato comigo e nem atende mais as ligações", disse.

A advogada até tentou um acordo para receber a diferença do dinheiro em passagens aéreas, mas não conseguiu.

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), os registros de estelionato aumentaram em Mato grosso no ano passado. Foram 6.186 casos, o correspondente a 629 a mais do que em 2016.

O delegado Douglas Schutze, da Polícia Civil, disse que esses casos são comuns em períodos de férias e feriados.