Cleusa da Silva Scheffer, 54 anos, estava desaparecida desde as 15h do último sábado, dia 30 de abril. Ela era moradora antiga no município de Juara e casada com Carlos Sheffer.
O MARIDO
Ele foi até a Delegacia da Polícia Civil de Juara e relatou que sua esposa tinha saído da casa e disse que voltaria rápido. Informou ainda que ela fazia tratamento contra a depressão e usava medicamentos controlados e que junto com a família procurou Cleusa em diversos pontos da cidade e até colocou um anúncio do desaparecimento dela nas redes sociais.
AS BUSCAS
Muitas informações circularam pelas redes sociais e no domingo, dia 1 de maio, um áudio de um homem dizendo que uma mulher apareceu próximo a balsa e deixou uma bicicleta e em seguida não voltou mais chamou a atenção na cidade.
O tenente Diniz, comandante da 14ª Companhia de Bombeiros Militares, revelou em entrevista ao setor de jornalismo do Grupo Amplitude de Comunicação que a equipe foi acionada ontem, domingo dia 1 para atender a ocorrência.
Ele relatou que a equipe estava retornando de uma ocorrência em Brasnorte (distante 170 km de Juara) onde um senhor tinha desaparecido na região rural.
Os bombeiros chegaram em Juara no início da noite de ontem e num primeiro momento fizeram o reconhecimento da área com o objetivo de começar os trabalhos na manhã dessa segunda-feira, dia 2 de maio.
A OPERAÇÃO
Para a operação, os bombeiros trouxeram dois drones e uma cadela de busca que ajudaria, mas antes deles saírem o corpo foi encontrado. Quando eles estavam atualizando os mapas no período hoje e se preparando para entrar na região de mata, Carlos Sheffer, marido de Cleusa acabou encontrando-a às margens do rio.
“Fomos até o local e verificamos que as vestes batiam com as descritas pelos familiares. Então foi feito o isolamento do local. A polícia civil foi acionada juntamente com uma equipe de uma funerária para retirar o corpo da vítima que foi devolvido aos familiares que farão o velório”.
O tenente disse ainda que: "A gente sempre vem com a possibilidade de que a vítima esteja viva. A gente vem determinado a encontrar a pessoa viva, mesmo que esteja debilitada e infelizmente o desfecho dessa ocorrência não foi o que a gente queria, mas para a família causou um alento encontrar o corpo para poder velar, pois a dor da incerteza é muito grande também".
Sobre a causa do acidente, tenente Diniz explicou: "Até então nós não tratamos o caso como um afogamento, porque as informações que chegaram são a de que ela havia entrado na região da mata próximo ao rio".
O sepultamento aconteceu na tarde dessa segunda-feira, 2 de abril. A Polícia Civil investiga o caso.