O Parlamento da Finlândia votou, nesta terça-feira (17), a favor da entrada do país na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) com 188 votos a favor, oito contra e nenhuma abstenção, permitindo o envio da candidatura oficial do país nórdico à sede da Aliança.
O pedido de adesão foi formalmente aprovado, no domingo (15), pelo presidente Sauli Niinistö e pelo governo de coalizão liderado pela primeira-ministra Sanna Marin.
O ingresso da Finlândia na aliança militar marcará o fim de quase oito décadas de uma política de neutralidade do país, mas ainda é preciso que seja concretizado junto aos demais membros da organização.
A Turquia já adiantou que não concorda com a adesão da Finlândia e da Suécia à Otan, e o presidente Recep Tayyip Erdogan afirmou que vai barrar os dois países. Para fazer parte da aliança militar, é necessária a aprovação de todos os Estados-membros.
O presidente americano, Joe Biden, receberá os líderes da Suécia e da Finlândia na Casa Branca, na quinta-feira (19), após o pedido destes países para ingressar na Otan, em meio à invasão russa da Ucrânia.
A secretária de Imprensa da Casa Branca, Karine Jean, informou que o presidente finlandês e a primeira-ministra sueca vão-se reunir com Biden para discutir "as candidaturas à Otan e a segurança europeia", assim como "o fortalecimento das nossas estreitas parcerias em uma variedade de questões globais e o apoio à Ucrânia".