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Técnica de enfermagem atingida por tiro durante invasão a bar lotado morre após 18 dias internada em MT

Na ocasião, outras duas pessoas ficaram feridas. Polícia disse que o suspeito estava tentando matar um membro de facção rival, mas acertou os tiros em outros clientes do local.

Data: Segunda-feira, 20/06/2022 10:12
Fonte: G1 MT

A técnica de enfermagem Luiza Gonçalves Veloso, de 39 anos, que foi atingida por um tiro durante invasão em um bar lotado em Cáceres, a 220 km de Cuiabá, morreu na madrugada desse domingo (19) após ficar 18 dias internada.

O caso aconteceu na noite do dia 4 deste mês, quando um suspeito entrou atirando em um bar com a intenção de matar um membro de facção rival, mas acertou os tiros em três clientes do local.

Luiza estava internada em estado grave no Hospital Regional de Cáceres. Ela foi atingida no tórax.

De acordo com a Secretaria de Estadual de Saúde (SES-MT) a técnica de enfermagem trabalhava há sete meses na clínica obstétrica do Hospital Regional do município.

O velório ocorreu nesse domingo, na capela Funerária Park dos Ipês, e o sepultamento foi às 8h desta segunda-feira (20), no cemitério São João Batista.

"Neste momento difícil, todos os servidores do Hospital Regional de Cáceres e a SES expressam os sentimentos de pesar aos familiares e amigos da profissional e manifestam gratidão pela dedicação à Saúde Pública do estado", diz trecho da nota.

Relembre o caso

Um suspeito entrou atirando em um bar lotado na noite do dia 4 deste mês e feriu três pessoas. Em um vídeo divulgado nas redes sociais é possível ver o momento em que o suspeito chega, atira, e as pessoas que estão no local começam a correr para fora, o que causa um tumulto.

O suspeito teve a prisão em flagrante convertida em preventiva três dias depois.

De acordo com o delegado Marlon Nogueira, no dia do crime, a intenção do suspeito era matar um homem que estava no bar que seria membro de uma facção rival à dele, mas acertou os tiros em outros clientes.

O suspeito foi desarmado ainda no local e detido pela Polícia Militar.

Na delegacia, ele confessou o crime e alegou que agiu sozinho. No entanto, testemunhas afirmaram que a arma foi entregue a ele por uma mulher, a qual também estaria conversando sobre o crime momentos antes do ocorrido no banheiro do estabelecimento.