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Depois de ser agredida fisicamente e sofrer tentativa de estupro, mulher veio a Juara ensinar defesa pessoal feminina

Todas que participaram se sentiram mais confiantes e seguras.

Data: Segunda-feira, 01/08/2022 17:01
Fonte: Redação Eberth Rodrigues - Grupo Amplitude de Comunicação

Infelizmente o número de mulheres que são agredidas e violentadas tem crescido de forma considerável em todo o país e com isso a insegurança nas ruas e até mesmo dentro de casa também tem preocupado. Muitos assuntos que poderiam ser resolvidos com diálogo, acabam em agressão ou até mesmo a morte.

Em Juara, várias mulheres participaram de um treinamento de tiro e de defesa pessoal visando destacar o aumento da segurança. O evento aconteceu no último sábado, dia 30 de junho, e foi realizado por meio de uma parceria da instrutura de Muay-Thai e Jiu Jitsu, Géssica Pereira e a instrutura Júlia Vitória.

As participantes receberam instruções de tiro e como manusear uma arma de fogo durante o período da manhã e pela tarde foram ensinadas técnicas de defesa pessoal.

Julia Vitória, instrutora de defesa pessoal disse que a vinda dela em Juara foi para preparar as mulheres e falar sobre a importância da defesa pessoal feminina. Elas aprenderam a manusear corretamente uma arma de fogo e também a se defenderem fisicamente.

Para a reportagem da TV Amplitude e rádio Amplitude FM, Julia Vitória disse que chegou a ser agredida fisicamente e ainda foi vítima de uma tentativa de estupro, e depois disso ela passou a se dedicar na defesa pessoal e a ensinar outras mulheres a se defenderem.

"Eu resolvi não ser mais uma na porcentagem das mulheres que já sofreram algum tipo de agressão, eu trabalho em todo o Brasil buscando trazer esse curso e preparar as mulheres psicologicamente e fisicamente", concluiu Júlia Vitória.

A instrutora Géssica ressaltou que o objetivo foi treinar mulheres e deixá-las fortes e preparadas para enfrentarem qualquer obstáculo da vida. Para ela a defesa pessoal se tornou importante devido não saber o que nos aguarda no dia a dia. "O fato de sabermos como sobreviver, já é algo de extrema importância".

A assistente administrativa, Bárbara Souza avaliou que o curso serviu para não deixar as mulheres desamparadas e se por ventura ter que usar o que aprenderam, a defesa pessoal terá se tornado um hábito.

A empresária Lays Cazella afirmou que por meio do curso elas puderam vencer os seus medos e aprenderam sobre a forma de manusearem corretamente uma arma de fogo. Ela acredita que todas que participaram se sentiram mais confiantes e seguras.