O prefeito de Nova Bandeirantes, Valdir Rio Branco (PSB), se deslocou para Cuiabá para cobrar do governador Pedro Taques (PSDB) e do secretário de Segurança, Gustavo Garcia, o reforço na segurança no município, bem como a celeridade nas investigações do incêndio realizado na sede do executivo. O gestor também relata ter sofrido e ameaças e tem andado com seguranças particulares nos últimos dias.
A situação de temor no município começou em setembro de 2017, com a deflagração da “Operação Loki”, da Delegacia Fazendária. A operação apurou crimes de responsabilidade e de desvios de recursos por parte da atual gestão na cidade.
Em 2 de outubro, um incêndio atingiu a sede da prefeitura. A investigação apontou que o incêndio foi criminoso.
Toda a estrutura da prefeitura ficou destruída, assim como diversos documentos. A Polícia Civil apura relação do incêndio com a operação da Polícia Civil, já que o fogo começou pelo setor de compras, uma das áreas investigadas pela Defaz.
O prefeito, que a Polícia Civil não descarta envolvimento com o incêndio, cobra rapidez nas investigações para poder provar sua inocência. Ele relatou que vem sofrendo ameaças, mas está contribuindo com as investigações.
“Não sabemos como será amanhã. A gente vive num clima de insegurança, de incerteza, tendo que andar com gente nos acompanhando direto, segurança”, contou.
Ele disse que a situação tem afetado sua família, que já cogitou deixar o município. “Se dependesse da minha esposa e filhos, já tínhamos indo embora de Nova Bandeirantes, mas se Deus quiser, tudo será esclarecido, resolvido e sairemos quando Deus permitir ou ficaremos ali mesmo”.
Em relação a acusação contra si, o gestor nega ter provocado o incêndio, mas evita levantar suspeitas. “Não podemos apontar nada, só mesmo a Justiça, o delegado, a Polícia, as autoridades”, concluiu.