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A importância da nutrição do Pet: como fazer boas escolhas para o seu cão e gato

A alimentação começa já com o filhote na barriga da mãe.

Data: Sexta-feira, 30/09/2022 15:38
Fonte: Redação Eberth Rodrigues - Grupo Amplitude de Comunicação

Muitas pessoas tem em mente que alimentar o Pet é simplesmente comprar qualquer ração ou dar restos de comidas e muitas são as dúvidas de como fazer a nutrição correta de cães e gatos. O tutor fica as vezes perdido com a grande variedade de ração. Médicos veterinários afirmam quem a nutrição dos pets deve ser feita mediante a necessidade nutricional de cada animalzinho, deve ser levado em conta a idade, o porto, a ração e a condição de saúde individual.

O médico veterinário Carlos Alher Junior, lembrou que a alimentação começa já com o filhote na barriga da mãe. A ração nutri e vai desde o começo até o fim da vida animal. "Então quando a mãe já está gestante, ela tem que comer uma ração que tenha mais nutrientes, vitaminas, cálcios, ou seja, uma ração para filhote".

Ele ainda lembrou que a suplementação deve ser feita no período de gestação para que o filhote nasça mais saudável. Depois de 30 dias normalmente ocorre o processo de desmame e o filhote precisa se alimentar com uma ração de boa qualidade. O médico explicou que entre existem os seguintes tipos de rações:

Super premium, que são rações que tem absorção de cerca de 90% de proteína. Premium, que tem a absorção entre 50% a 60%, dependendo da marca da proteína. E por fim as rações standard que são formuladas com ingredientes de menor custo e quantidades de proteínas de origem animal e vegetal.

O filhote se alimenta de rações específicas para filhote até os 12 meses para manter uma ossatura forte, imunidade. O Dr. Carlos explicou que ao adquirir, deve se levar em consideração a qualidade da ração e não apenas o preço. Quando filhote, a alimentação deve ser entre três a quatro vezes por dia, sendo ingerido 200 gramas. Quando adulto, a nutrição deve ser feita duas vezes ao dia no mínimo.

Além das rações para filhotes, existem às destinadas para animais cardíacos, com alergia de pele, com diabetes, com problemas renais, no trato urinário, animais castrados, tanto cão como gato, linha geriátrica para animais mais idosos. "A medicina veterinária evolui bastante e a gente consegue suprir essas necessidades até mesmo medicinais na linha veterinária".

Deve-se cuidar em não alimentar um cão com ração para gato e vice versa, tendo em vista que a nutrição de cada alimento é diferente em sua composição e a mistura pode gerar problemas de saúde no Pet. "A comida não só manter o animal gordo. Temos que entender que a maioria dos animais estão ficando obesos pelo excesso de alimentos que não tem valor nutricional", alertou.

Os pacotes de rações têm especificações sobre a quantidade de ração que deve ser fornecida para cada animal de acordo com o peso e idade. É um deixar o pote cheio de ração pode ocasionar desperdício de nutrientes, principalmente se for um alimento de alta qualidade.

Além de rações, o médico veterinário informou que o pet pode ser alimentado com patês biscoitinho. Restos de comida pode gerar má digestão. Frutas cítricas como limão, caju, abacaxi, laranja, uvas etc. devem ser evitadas. Mas frutas como banana e melancia, podem fazer parte da alimentação, desde que sejam fornecidas em pequenas quantidades.   

Carlos Alher Junior frisou que quando o animal é bem nutrido, ele não tem uma capa de gordura por fora, ele saudável, com uma musculatura bem definida, é ativo. "Ele brinca, corre, ele está sempre disposto. E quando é um animal que se alimenta com comida caseira, ele vai tendo a tendência de ter a formação de tecido adiposo e geralmente vira um animal mais sedentário, que dorme mais".