A Coreia do Norte disparou, na segunda-feira (3), um míssil balístico de alcance intermediário que sobrevoou o Japão. Em resposta, nesta terça-feira (4), as Forças Aéreas sul-coreana e americana realizaram uma simulação de bombardeio de precisão com aviões F-15K de Seul e F-16 de Washington.
Os caças sul-coreanos "lançaram duas bombas conjuntas de ataque direto contra um alvo virtual no Mar Amarelo", informou o Estado-Maior Conjunto de Seul.
Após a detecção de um míssil lançado por Pyongyang, o Japão emitiu um alerta de evacuação em duas regiões do norte para que seus habitantes se refugiassem dentro de prédios ou em abrigos subterrâneos.
A última vez a Coreia do Norte disparou um míssil sobre o Japão foi em 2017, em meio ao aumento das tensões entre Kim Jong Un e o então presidente dos Estados Unidos Donald Trump.
A atividade militar do governo de Kim Jong-un teve repercussão pelo mundo. Esse foi o quinto lançamento da Coreia do Norte nos últimos dez dias e aumenta as tensões na península coreana
O presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol denunciou o míssil norte-coreano como uma "provocação" que viola as resoluções da ONU e defendeu uma "resposta firme".
O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, afirmou que condena o lançamento do míssil balístico e chamou o recente disparo de um "ato de violência" e afirmou que o Japão condena fortemente o novo teste norte-coreano.
O Comando dos Estados Unidos para a região Indo-Pacífico condenou o lançamento norte-coreano e reafirmou seu compromisso com a defesa do Japão e da Coreia do Sul.
O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, chamou o disparo de "agressão injustificável" e afirmou que a União Europeia "é solidária a Japão e Coreia do Sul".