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Prefeito de Cuiabá diz que regras para atendimento de detento em UPA não foram seguidas

Segundo a PM, criminosos tentavam resgatar preso que recebia atendimento na unidade e fizeram disparos. Ao todo, cinco pessoas ficaram feridas, entre elas um bebê.

Data: Quinta-feira, 15/02/2018 08:20
Fonte: G1 MT

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirmou durante entrevista coletiva, nesta quarta-feira (14), que as regras para o atendimento de um detento numa Unidade de Pronto Atendimento (UPA) não foram seguidas.

A declaração foi dada depois que cinco pessoas foram baleadas na UPA Morada do Ouro, na capital, duranta o resgate de um preso que era atendido na unidade, segundo a Polícia Militar.

Em nota, a Secretaria Estadual de Justiça e Diretos Humanos (Sejudh-MT) alegou que todos os procedimentos previstos no Manual Operacional Padrão do Sistema Penitenciário foram seguidos pela equipe que fez a escolta do preso.

Segundo o prefeito, a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá e a UPA não foram avisadas do deslocamento do preso.

"Existe todo um procedimento de segurança a ser seguido para o deslocamento de preso em atendimento médico. Isso vai desde a um comunicad enviado, até o destacamento de um pelotão para garantir a chegada do preso. E esse procedimento é de responsabilidade do governo", declarou Emanuel.

Tiroteiro em UPA

 

Bandidos invadiram a UPA com armas e entraram em confronto com policiais. Entre as vítimas do tiroreito está um bebê de seis meses. Ele levou um tiro no abdômen e a bala ficou alojada nas costas e está na UTI Pediátrica do Pronto Socorro de Cuiabá.

A criança estava com a mãe na UPA porque está com pneumonia e precisava de atendimento. A condição de saúde dele agravou o problema. A mãe do bebê também foi atingida de raspão e está internada em observação.

Um agente penitenciário que fazia a escolta do preso também foi atingido no confronto. Ele foi atingido na perna com um disparo e está internado.

Segundo a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o detento José Edmilson Bezerra Filho, de 30 anos, que recebia atendimento na unidade, não chegou a ser resgatado.

Ele responde a vários processos judiciais, entre eles, homicídio. A escolta que fazia a segurança do preso foi reforçada até a conclusão do atendimento médico.