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Aviões da Coreia do Norte fazem manobra com munição real perto da fronteira com a Coreia do Sul

Seul mobilizou 30 aeronaves após a proximidade de oito caças e quatro bombardeiros enviados pelo governo de Kim Jong-Un

Data: Quinta-feira, 06/10/2022 15:54
Fonte: por Agência EFE

Oito caças e quatro bombardeiros realizaram manobras no norte da fronteira entre as duas Coreias por volta de 14h locais (2h de Brasília), segundo comunicado divulgado pelo Estado Maior Conjunto da vizinha Coreia do Sul (JCS).

As aeronaves voaram em formação e, aparentemente, dispararam munição real sobre alvos situados em terra. Em dado momento, os aviões norte-coreanos cruzaram a linha de Vigilância Especial (estabelecida pela Coreia do Sul, a poucos quilômetros ao norte da fronteira aérea com o vizinho).

 

Por causa disso, a Força Aérea sul-coreana ativou uma operação de 'scramble' (alerta de defesa), mobilizando 30 caças para a fronteira.

A ação norte-coreana chega depois que Pyongyang disparou dois mísseis de curto alcance, em resposta ao deslocamento até a região do porta-aviões americano Ronald Reagan, enviado à costa leste sul-coreana.

Por sua vez, o emprego da embarcação ocorreu depois do disparo de um míssil balístico de alcance intermediário, que o regime da Coreia do Norte disparou nesta terça-feira e que sobrevoou o norte do Japão, o que não acontecia desde 2017.

A Coreia do Sul respondeu o lançamento da terça-feira (4) mobilizando, no mesmo dia, quatro caças F-16 e quatro caças f-15, que lançaram bombas de precisão sobre o Mar Amarelo.

Ontem, tropas sul-coreanas e americanas dispararam também quatro mísseis de curto alcance. Hoje, o Ronald Reagan fez o mesmo na zona de manobras de detecção e interceptação de mísseis balísticos.

O projétil lançado na terça-feira pela Coreia do Norte foi o que teve maior distância percorrida na história, algo que, segundo os especialistas, implica uma mensagem de peso do regime.

A mobilização do Ronald Reagan, acreditam os analistas, serviria para o líder norte-coreano, Kim Jong-un, para justificar uma nova escalada de testes de armas, que incluiria a detonação de uma atômica subterrânea.