De tempos em tempos, o ovo volta a ser tema de estudo nos laboratórios espalhados pelo mundo. A proteína já foi associada tanto a uma vida saudável quanto ao aumento do colesterol e maior risco de doenças cardiovasculares.
Desta vez, pesquisadores da Universidade Castilla-La Mancha, na Espanha, afirmam que pessoas que têm um ovinho no prato, em qualquer uma das refeições, pelo menos cinco vezes na semana, são mais saudáveis, apresentam um menor IMC (índice de massa corporal) e com menos gordura.

O estudo analisou 355 pessoas, com idades entre 18 e 30 anos e foi publicado na revista científica Clinical Nutrition. 
Os voluntários foram divididos em três grupos: aqueles que comiam a proteína menos de uma vez por semana, de uma a quatro vezes e mais de cinco vezes. 
A forma do preparo não foi analisada, então os jovens podem ter comido ovo frito, cozido, omelete, mexido...

Pesquisadores perceberam que os voluntários que mais comiam ovos apresentavam IMC e porcentagem de massa gorda mais baixos do que aqueles que ingeriam menos proteína ou nenhuma. 
Os amantes de ovos tinham, em média, um IMC de 22,4, já aqueles que não são fãs esse número era 23,5, em média.

Além disso, o grupo de comedores de ovos tinha mais massa muscular magra, na comparação com os outros dois grupos. 

Os pesquisadores analisaram que a proteína é um dos alimentos mais saudáveis, além da vantagem de ter custo baixo. "Representam a fonte mais barata fonte de proteína animal, ferro, vitamina A, vitamina B12, folato, colina e riboflavina e a segunda fonte de menor custo para cálcio e zinco. Vários estudos mostraram que o colesterol do ovo não é bem absorvido e o consumo de não afeta significativamente a concentração de colesterol no sangue"

"A associação entre o consumo de ovos e a composição corporal é medida pela ingestão de proteínas. Esse achado é importante do ponto de vista da saúde pública, sugerindo que o maior consumo de ovos (mais de cinco ovos/semana) pode levar a uma composição corporal mais saudável, principalmente devido à maior ingestão de proteínas", concluíram os espanhóis.