Os voluntários do Lions Club Juara estão tendo dificuldades com algumas pessoas que fizeram o comodato de materiais ortopédicos, como cadeiras de roda e banho. Infelizmente os equipamentos acabam sendo danificados ou repassados para terceiros, de forma irregular.
Fátima Nascimento, responsável pelo Banco Ortopédico do Club de Serviço, os equipamentos servem para atender as pessoas idosas, as pessoas que sofrem AVC, as pessoas acidentadas. De uma forma geral, é destinada para pessoas que não tem condições financeiras de adquirir uma cadeira de banho ou de roda.
O beneficiado assina um contrato de comodato, onde a cadeira é emprestada por um determinado tempo. "Nesse comodato é explicado que a pessoa pode usar por tempo indeterminado, até quando precisar, principalmente a pessoa idosa, mas a manutenção desse material é por conta da pessoa que está usando.", acrescentou Fátima Nascimento.
A voluntária frisou que a partir do momento em que a pessoa não necessitar mais do material ortopédico, ela deve devolver ao Lions Club e não pode repassar para outra pessoa, pois é preciso manter um controle, pois o Ministério Público cobra essa prestação de contas de forma mensal.
O promotor de Justiça, Dr. Herbert Dias Ferreira, explicou que o serviço só funciona sendo efetivo se houver a colaboração de todos: Poder Público, Instituições, Lions, Sociedade Civil Organizada e principalmente àqueles que fazem uso desse tipo de equipamento.
"É importante a gente advertir e, ao mesmo tempo solicitar, a conscientização daqueles que são beneficiados com cadeiras de banho, cadeiras de rodas, que essa demanda, a gente espera que ela aconteça apenas momentaneamente e após superada essa necessidade, é de extrema importância que esses equipamentos sejam devolvidos ao Lions para que eles possam ser redistribuídos também a outras pessoas que precisam". Alertou o promotor.
Ele revelou que o Ministério Público recebe frequentemente queixas de pessoas agraciadas com esses equipamentos e que após superada a necessidade, não fazem a devolução.
A voluntária Fátima solicitou para que algumas pessoas tenham mais consideração e devolvam as cadeiras quando não precisarem mais. "Porque no momento em que nós emprestamos essas cadeiras, a gente está servido com responsabilidade, com carinho, com preocupação dessa pessoa ter uma qualidade de vida melhor. Mas também eu peço, que quando não tiver usando mais, tenha a responsabilidade de devolver".
Ela ainda desabafou ainda que muitas vezes ela e os demais voluntários precisam sair de suas residências e buscar as cadeiras danificadas por falta de cuidado. "Eu quero pedir isso: que tenham mais comprometimento em cuidar desse material. Porque esse material é caro. Se não fosse o Ministério Público, nós não tínhamos nenhuma cadeira. Porque todo esse recurso vem do Ministério Público, do Dr. Herbert, que sempre teve um cuidado em olhar para o Lions", concluiu.
Fonte: Redação Eberth Rodrigues - Grupo Amplitude de Comunicação
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