O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, se reuniu, nesta quarta-feira (19), com plataformas digitais para discutir o combate às notícias falsas em meio ao segundo turno das eleições.
Entre as empresas que participaram da reunião estavam Meta, Twitter, TikTok, Kwai, LinkedIn, Telegram, Google e YouTube. O encontro começou às 10h, no gabinete da presidência do TSE, e não há previsão de declaração dos participantes sobre o resultado da reunião.
Em fevereiro deste ano, as principais plataformas digitais ativas no Brasil assinaram um memorando de entendimento para renovar a parceria com o TSE, visando barrar a disseminação de fake news nas eleições de 2022.
Os documentos contaram com a assinatura de representantes do Google, WhatsApp, Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, TikTok e Kwai. As plataformas se comprometeram a cumprir uma lista de ações no combate à desinformação eleitoral, entre elas a priorização de informações oficiais, divulgadas pelo próprio tribunal, a fim de rebater a circulação das fake news.
"Vale ressaltar que os termos de cooperação pactuados com as organizações não envolvem troca de recursos financeiros e não acarretam custo ao tribunal", afirma o TSE. Apesar de as eleições acabarem no dia 30 de outubro (segundo turno), o acordo valerá até 31 de dezembro de 2022.
As assinaturas são parte das estratégias do Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE. A medida foi criada em 2019 e envolve 72 entidades parceiras, que auxiliam a corte a rebater fake news que ataquem a integridade e credibilidade do processo eleitoral do Brasil. "Os três pilares da iniciativa baseiam-se em combater a desinformação com informação de qualidade, capacitação e controle de comportamento", diz o TSE.