Votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do governo para 2023 pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) nesta quarta-feira, 9, foi adiada após pedido de vistas de 5 deputados. A aprovação da lei está sob forte pressão do Poder Executivo.  

 A LDO foi para segunda votação na sessão de hoje, no entanto houve pedido de vistas dos deputados Lúdio Cabral (PT), Carlos Avalone (PSDB), Nininho (PSD), Dilmar Dal Bosco (União) e Sebastião Rezende (União). O presidente da Casa de Leis, Eduardo Botelho (União), então comunicou a vista de 5 dias para os parlamentares.  

 Expectativa do Governo  

 O líder do governo deputado Dilmar Dal Bosco informou que espera a análise de 3 emendas que ainda precisam passar pelas Comissões de Fiscalização Orçamentária e de Constituição e Justiça do Parlamento.  

 “A redação da LDO está sendo finalizada, tem 3 emendas que estão sendo discutidas no Colégio de Líderes e precisa ser analisada pela Comissão de Fiscalização e pela Comissão de Justiça para colocar na votação”, disse nesta terça-feira (8).  

 Dilmar se reuniu com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e com o secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, para tratar dos assuntos legislativos. Os dois ficarão responsáveis por acompanhar a tramitação das pautas do governo durante a viagem do governador Mauro Mendes (União), que embarca ao Egito, onde vai participar da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27).  

No fim de outubro, Gallo cobrou celeridade aos parlamentares na aprovação do projeto. Isso porque, o texto da LDO serve como base para Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima as receitas e fixa as despesas públicas do governo para o ano seguinte e ainda precisa passará por longas discussões na ALMT.