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Tarcísio diz que edital para trem entre São Paulo e Campinas será publicado no 1º semestre de 2023

O governador eleito prometeu avançar na construção do trem de média velocidade e no leilão do trecho norte do Rodoanel

Data: Quinta-feira, 08/12/2022 17:21
Fonte: Hellen Leite, do R7, em Brasília

governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse, nesta quinta-feira (8), que o edital do projeto do Trem Intercidades, que vai ligar as cidades de São Paulo e Campinas, será publicado no primeiro semestre de 2023. O ex-ministro da Infraestrutura também anunciou que o leilão do trecho norte do Rodoanel está previsto para março.

Segundo Tarcísio, a proposta é avançar na construção de uma "cruz ferroviária" em São Paulo. "Queremos resolver problemas que já são antigos. O trem Intercidades tem que virar uma realidade, precisamos de uma experiência de trem de passageiros de média velocidade. A partir do momento que fizermos o trecho Campinas-São Paulo, vamos ganhar musculatura para fazer outros trechos", comentou.

 O estudo do projeto prevê investimentos por parte da empresa MRS para a segregação de cargas entre a estação Barra Funda, na capital, e Jundiaí. Tanto o projeto do Intercidades quanto o do Rodoanel foram promessas de campanha do ex-governador João Doria (PSDB) que não saíram do papel.

Além do Rodoanel, Tarcísio ainda disse que deve trabalhar para aumentar o alcance do metrô na região metropolitana e expandir a cobertura do VLT na Baixada Santista. "Temos que dar outros passos e fazer com que o metrô chegue em Cotia, no ABC. A ligação da Lapa a São Bernardo do Campo é uma prioridade", destacou.

Tarcísio participou do evento MoveInfra, em Brasília. Além dele, também estiveram presentes o presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, e a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior.

O evento reúne cinco companhias que trabalham com o setor de infraestrutura no país: CCR, EcoRodovias, Rumo, Santos Brasil e Ultracargo. Segundo a CEO do movimento, Natália Marcassa, o grupo quer promover o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Juntas, as empresas somam R$ 68 bilhões em ativos no mercado. "Infraestrutura é política de Estado e de longo prazo."