Para manter a esperança, vale se apegar a tudo, incluindo a história. Se depender das 21 edições anteriores da Copa do Mundo, apenas uma vez uma seleção que não é do continente americano venceu na América. Logo, uma vantagem a mais para os brasileiros.
Mas também para argentinos, uruguaios, norte-americanos, mexicanos...
Em 1930, no Uruguai, ganhou o Uruguai, que também venceu em 1950, no Brasil. Em 1962, no Chile, deu Brasil pela segunda vez na história. A seleção brasileira foi tricampeã no México, em 1970. A Argentina ganhou em casa em 78 e no México, em 86.
Em 1994, nos Estados Unidos, o ano do tetracampeonato brasileiro. Em 2014, no Brasil, veio a exceção à regra com o primeiro e único título europeu no continente, com a quarta taça da Alemanha.
Nas 11 competições disputadas na Europa, a predominância das seleções locais se repete. Foram quatro títulos da Itália (1934, 1938, 1990 e 2006), três da Alemanha (1954, 1974 e 1990), dois da França (1998 e 2018) e um da Inglaterra (1966). A exceção dessa vez foi o Brasil, que conquistou sua primeira taça na Suécia, em 1958.
Até esta 22ª edição da Copa do Mundo no Catar, apenas dois Mundiais haviam sido disputados fora dos continentes europeu e americano: em 2002, na Coreia do Sul e no Japão, que terminou com o pentacampeonato brasileiro; e em 2010, na África do Sul, no qual a Espanha foi vencedora.