O número de desempregados cresceu e atingiu a marca de 2,119 milhões de desempregados na região metropolitana de São Paulo na passagem de abril para maio, segundo a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), divulgada nesta quarta-feira (28), feita pela Fundação Seade e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
A taxa de desemprego ficou praticamente estável, ao marcar 18,8% em maio — quase os mesmos 18,6% registrados em abril.
Na comparação mensal, a Grande São Paulo registrou 31 mil desocupados a mais em relação a abril. De acordo com a pesquisa, "esse resultado deveu-se à combinação entre a relativa estabilidade do nível de ocupação (mais 11 mil postos de trabalho, ou 0,1%), e o pequeno aumento da População Economicamente Ativa – PEA (42 mil pessoas entraram na força de trabalho da região, ou 0,4%)".
Esse saldo negativo no mercado de trabalho se deveu, sob a ótica setorial, à redução das vagas no setor de serviços, que eliminou 39 mil vagas, e na construção civil — com 17 mil empregos a menos.
Por outro lado, houve geração de 38 mil postos de trabalho na indústria de transformação e de 11 mil no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas.
Ao todo, existem 9,15 milhões de pessoas emmpregadas na região metropolitana de São Paulo, de acordo com a pesquisa.
Salário
O salário médio dos trabalhadores ocupados teve uma leve alta em maio, ao atingir R$ 1,928. Entre os assalariados, o aumento foi um pouco maior (1,9%) e atingiu uma média de R$ 2.027 no mês passado.