Seja bem-vindo ao portal: Amplitude News

NOTÍCIAS

PGR denuncia mais 150 envolvidos nos atos extremistas de 8/1; total chega a 1.187

Para propor as ações penais, os procuradores analisaram, de forma individualizada, os indícios de autoria dos crimes

Data: Segunda-feira, 20/03/2023 16:49
Fonte: Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou nesta segunda-feira (20) mais 150 denúncias à Justiça contra envolvidos nos atos extremistas de 8 de janeiro em Brasília. No grupo, estão 16 acusados de serem executores e 134 identificados como incitadores dos crimes. O total de denunciados agora é de 1.187.

Para propor as ações penais, a PGR analisou, de forma individual, os indícios de autoria dos crimes. "As denúncias estão sendo elaboradas de acordo com a individualização das condutas e enquadradas na respectiva moldura penal, de forma a permitir que a acusação seja feita de acordo com a gravidade dos atos cometidos pelo denunciado, no contexto e na medida em que foram praticados", disse a instituição, em nota.

Entre os denunciados nesta segunda-feira, os 16 acusados de serem executores foram presos em flagrante no interior do Palácio do Planalto, em Brasília. Após audiência de custódia, eles tiveram as prisões substituídas por medidas cautelares, como o uso de tornozeleiras eletrônicas.

Os outros 134 supostos incitadores foram presos em flagrante no dia seguinte aos atos de vandalismo, quando estavam nas proximidades do Quartel-General do Exército, em também em Brasília.

Na última semana, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator dos casos, esclareceu que todas os processos dos presos por envolvimento nos atos extremistas de 8 de janeiro levam em conta a conduta individual de cada um.

"Que fique claro que o STF está analisando de forma detalhada, individualizada, para que, de forma rápida, aqueles que praticaram crime tenham sanções e quem não praticou seja solto e absolvido. Nós dissemos isso, o STF irá realizar justiça isenta e imparcial para que isso não se repita", disse Moraes.