A polícia britânica prendeu nove pessoas acusadas de participarem de uma quadrilha que castrava homens e vendia os vídeos das mutilações em um site. Agentes do Reino Unido realizaram a operação em três países: Escócia, Inglaterra e País de Gales.
Segundo o portal britânico Metro, o norueguês Marius Gustavson era o chefe da gangue e dono do site "criador de eunucos”. O suspeito, por si próprio, teria realizado as mutilações nas vítimas, incluindo a remoção dos pênis e testículos.
Gustavson foi levado ao Tribunal de Magistrados de Westminster, onde contou como o grupo filmava as cirurgias e publicava os vídeos dos eunucos para os assinantes.
A Scotland Yard informou que ao menos 13 pessoas foram vítimas da quadrilha, que responderá por 29 crimes, que incluem modificações corporais extremas e comércio de partes do corpo.
Segundo o jornal britânico The Guardian, todas as pessoas mutiladas faziam parte de uma espécie de sociedade que permitia tais atos. Os investigadores estimam que entre 2016 e 2022, Gustavson e a quadrilha tenham faturado mais 200 mil libras esterlinas (cerca de R$ 1,3 milhão) com a venda dos vídeos.
Ainda de acordo com o Metro, o norueguês chegou ao tribunal de cadeira de rodas, já que não possui mais uma das pernas. O pênis e um mamilo de Gustavson também teriam sido removidos ao longo dos anos durante a produção de conteúdo.
O criador de eunucos também é acusado de fazer e distribuir “imagem indecente de uma criança”.