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Influenciadora passa 14 meses sem fazer xixi e descobre síndrome rara: 'Cheguei ao meu limite'

A inglesa Elle Adams, de 30 anos, viveu momentos de muito sofrimento antes de ser diagnosticada após vários exames

Data: Quinta-feira, 23/03/2023 16:06
Fonte: Do R7

Uma influenciadora inglesa ficou 14 meses sem conseguir fazer xixi normalmente e descobriu que tem uma síndrome rara.

Ella Adams, de 30 anos, teve que ser levada às pressas a um hospital de Londres depois de acordar e não conseguir urinar, não importando a quantidade de líquidos que bebesse ou quão apertada estivesse para ir ao banheiro. 

Após a examinarem, os médicos descobriram que ela tinha 1 litro de urina presa em sua bexiga, o dobro do que uma mulher geralmente consegue segurar. 

Ela então teve que colocar um catéter de emergência para que a situação não ficasse ainda pior. "Eu era extremamente saudável. Não tinha nenhum outro problema. Acordei um dia e não conseguia fazer xixi. Fiquei muito preocupada, cheguei a meu limite. Minha vida tinha mudado completamente. Eu não conseguia fazer uma tarefa simples como ir ao banheiro", disse ela ao SWNS.

Horas depois, a equipe do hospital explicou que Elle poderia tirar o catéter e tentar ir ao banheiro sozinha, ou ir para casa com ele e retornar depois de três semanas. 

Ela então aprendeu a colocar o catéter sozinha e foi para casa, mas ainda não conseguia urinar sem o equipamento.

Depois de oito meses, Elle descobriu que provavelmente sofria da síndrome de Fowler, uma doença rara que costuma atingir principalmente mulheres jovens, entre 20 e 30 e poucos anos.

A influenciadora passou por mais exames e descobriu, após 14 meses sem conseguir fazer xixi sem o catéter, que realmente sofre da síndrome. "Tentamos melhorar com medicação, mas não fez diferença", desabafou ela. 

Elle terá que usar catéter para o resto da vida, mas fez uma cirurgia em janeiro deste ano que a ajudou a ter algum tipo de evolução.

"Não mudou minha vida, mas ajudou. Eu uso catéter muito menos, cerca de 50% menos. Deixou minha vida mais fácil, depois de anos sofrendo é tudo que eu poderia pedir", disse ela.

"Estou bem, estou no lado mais positivo da síndrome. Estou grata pela diferença, me sinto melhor do que antes. Antes eu não poderia imaginar o que aconteceria, isso me sugava, tomou conta da minha vida e estava difícil não imaginar que seria daquele jeito para sempre", finalizou a influenciadora, com otimismo.

Atualmente, Elle faz campanha para conscientizar outras mulheres que podem ter dificuldade para ser diagnosticadas com a síndrome, além de arrecadar fundos para uma organização que ajuda pessoas que passem pela mesma situação.