A FUP (Federação Única dos Petroleiros) anunciou que a greve prevista para esta sexta-feira (24) está mantida e acontecerá no país inteiro. Apesar de as manifestações resultarem em avanços para a categoria, com a troca da diretoria da empresa, outras pautas ainda são motivo de preocupação.
É o que diz Deyvid Bacelar, coordenador-geral da federação. De acordo com ele, a vitória em relação à diretoria da Petrobras não anula a reivindicação em relação às privatizações em andamento.
"Manteremos a paralisação nacional na sexta-feira (24) e o calendário de assembleias para deliberar o estado de greve, porque, embora a gente tenha conseguido um avanço em relação à definição da diretoria, ainda precisamos garantir a suspensão das privatizações em curso”, diz.
Por conta disso, a FUP e seus sindicatos farão uma paralisação nacional, com assembleias nas bases para aprovação de estado de greve contra a continuidade do processo de venda de ativos, o que consideram uma política que vai de encontro ao plano proposto pelo governo eleito.
O Ministério de Minas e Energia enviou ofício à Petrobras no dia 1º de março em que solicita a suspensão, por 90 dias, da venda de ativos da petroleira para análise e reavaliação das negociações em curso. Apesar disso, o CA ainda não se manifestou sobre a solicitação do governo federal.