O corpo de Carlos Chagas Mesquita, 30 anos, ficará na geladeira do IML de Juína até aparecer algum familiar apresentando algum documento. A informação foi dada pela Funerária Cristo Rei. Carlos foi morto por volta das 07h40min de quarta-feira, 29 de março, na Rua Uruguai no Bairro Jardim América após ameaçar policiais com uma foice.
Pela manhã dessa quinta-feira, 30 de março, o setor de jornalismo do Grupo Amplitude de Comunicação recebeu um boletim de ocorrência da Polícia Militar informando que uma guarnição foi acionada pelo SAMU para atender uma ocorrência de briga no Bairro Jardim América, onde uma pessoa foi atingida com golpes de arma branca na região da cabeça.
A guarnição de plantão se deslocou até o local informado e quando chegaram, a equipe de socorro do SAMU já teria levado a vítima da tentativa de homicídio com um ferimento na cabeça, em estado grave.
O principal suspeito de ter praticado o crime, mais tarde sendo identificado como Carlos Chagas Mesquita, foi localizado numa pensão localizada na Rua Uruguai no Bairro Jardim América, local onde teria ocorrido a discussão.
Segundo o boletim de ocorrência, a Guarnição solicitou que Carlos Chagas colocasse a mão na cabeça, porém ele aparentando estar drogado ou fora de si, não acatou a ordem e pegou um pedaço de madeira e reagindo a abordagem dizia que não seria preso e já havia matado um e mataria os policiais militares também.
Carlos chegou ser desarmado pelos policiais que utilizando um bastão, tirando de suas mãos o pedaço de madeira. Porém, ele entrou em seu quarto e retornou com uma foice e foi em direção da Guarnição que realizou disparos em direção ao solo, próximo aos pés do acusado o qual ignorou a ação e continuou no intuito de atingir os policiais militares com a arma cortante.
A Polícia Militar justificou que diante do local confinado em que a guarnição estava e considerando que o acusado insistia no objetivo de agredir injustamente a equipe, foi necessário realizar um disparo de arma de fogo na altura do tronco dele, o qual caiu ao solo.
Mesmo baleado, Carlos teria levantado novamente e partiu em direção aos policiais militares e mais uma vez foram realizados disparos de arma de fogo contra o suspeito, com o intuito de cessar novamente a injusta agressão.
Baleado e caído ao solo, os policiais acionaram uma equipe do SAMU, porém foi constado o óbito do agressor. Em seguida, o local foi isolado e acionado as forças policiais que tomaram as devidas providências. Uma equipe da POLITEC veio de Juína recolher o corpo para exames de necropsia.