O avião modelo Paradise P1, prefixo PU-MMT que caiu entre os municípios de Juruena e Juara (294 quilômetros de Sinop) e matou o piloto, Leandro Ferreira Pascoal, a esposa dele, Franciele da Costa Reseto Pascoal, e o filho do casal de apenas 1 ano, em dezembro do ano passodo, havia passado por revisão três meses antes do acidente. A informação foi confirmada pelo pai do pecuarista, Alves Aparecido Pascoal, em entrevista, ao Só Notícias.
A revisão foi "em setembro e quando caiu estava sendo usado pela segunda vez pelo meu filho. Foi uma empresa de Goiânia que veio até a fazenda. A aeronave não era considerada velha, essa manutenção foi normal e não acreditamos que tenha influenciado na queda. O avião ficou parado até maio e só voltou a ser usado após manutenção no carburador que havia apresentado um problema”, disse Pascoal.
Os corpos de Leandro, Franciele e do filho foram resgatados por militares da Força Aérea Brasileira e bombeiros cinco dias após a queda da aeronave. Por causa da mata fechada, adversidades climáticas, eles tiveram muitas dificuldades para chegar no local onde o avião caiu, cortar a fuselagem, retirar os corpos e levá-los até a área onde estava o helicóptero. Após isso, foram levados a Juruena e, de carro, até Juína e foram sepultados em Juara.
A equipe do 6º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa), ligada ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) investiga as causas do acidente. Não há prazo específico para conclusão das investigações.