Alternativa para quem deseja adquirir a casa própria, um veículo novo ou realizar outro sonho material qualquer, o setor de consórcios abriu o ano de 2023 em alta, de acordo com dados da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios).
Somente nos três primeiros meses deste ano, o mercado contabilizou quase 1 milhão de novas cotas de consórcio, que totalizaram R$ 68,95 bilhões de negócios, valor 4,8% maior que os R$ 55,24 bilhões firmados no mesmo período do ano passado.
No trimestre, as contemplações, momento de concretização dos objetivos dos consorciados, cresceram 21,1%, em relação ao intervalo entre os meses de janeiro e março de 2022, e somaram R$ 19,22 bilhões.
De acordo com a Abac, o total de adesões nos três primeiros meses deste ano teve como destaque o crescimento da procura por veículos pesados (+32,7%) e imóveis (+22%). As novas vendas ficaram distribuídas nos segmentos de veículos leves (393,75 mil), motocicletas (324,9 mil), imóveis (166,15 mil), veículos pesados (70,9 mil), eletroeletrônicos (31,4 mil) e serviços (12,3 mil).
Para o presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi, os resultados comprovam a "consolidação do sistema de consórcios como a melhor alternativa para aqueles que planejam suas aquisições individuais, familiares, profissionais ou empresariais".
“A preocupação com as finanças pessoais tem levado o consumidor a aderir às cotas de consórcio dos diversos segmentos em que o mecanismo está presente, propiciando a manutenção do ritmo de crescimento dos negócios”, explica Rossi.
Em março, o volume de participantes ativos no setor de consórcios atingiu 9,5 milhões, quantidade 11,4% superior aos 8,5 milhões do mesmo mês do ano passado. A Abac destaca que o resultado mantém a tendência de alta iniciada em janeiro do ano passado, sem nenhuma retração nos últimos quinze meses.
De 2014 a 2022, os totais trimestrais de participantes, mesmo tendo assinalado oscilações, sempre têm apresentado viés de alta em relação aos fechamentos observados nos meses de dezembro de cada ano. O volume no terceiro mês deste ano chegou a 9,5 milhões de consorciados.