A Rússia afirma que derrubou na madrugada desta quarta-feira (3) dois drones ucranianos que se dirigiam ao Kremlin, residência presidencial, em Moscou, e tinham como missão matar Vladimir Putin. A Ucrânia negou envolvimento no caso.
"Dois drones direcionados contra o Kremlin foram desativados graças à utilização de sistemas de radar", afirmou o Kremlin. "Vemos essas ações como uma tentativa de ato terrorista e um atentado contra a vida do presidente", acrescentou, ressaltando que o "lado russo se reserva o direito de tomar medidas de retaliação onde e quando achar adequado".
Putin manteve sua agenda e trabalha normalmente hoje, segundo o governo. O Kremlin informou ainda que o desfile militar de 9 de maio, que celebra a vitória da Rússia sobre os nazistas em 1945, está mantido. "O desfile vai acontecer. Não há mudanças na programação", comunicou Dmitri Peskov, porta-voz da Presidência.
Um vídeo não verificado que circula nas mídias sociais russas, incluindo o canal do veículo de notícias militar Zvezda, mostra uma fumaça pálida subindo atrás do Palácio do Kremlin após o suposto incidente.
O ataque frustrado não deixou feridos nem causou dano físico ao prédio do governo russo.