Cientistas do Instituto de Pesquisa de Massachusetts (MIT em inglês), acompanharam o momento em que um planeta é engolido por uma estrela a milhares de anos-luz de distância. Os astrônomos aproveitaram para alertar que este mesmo evento também acontecerá com a Terra num futuro distante.
Os cientistas afirmaram que avistaram o fenômeno por acaso e estimaram que a estrela tenha quase o dobro do tamanho do sol e o corpo celeste que a orbitava — e que foi engolido — poderia chegar a 10 vezes o temanho de Júpiter, o maior planeta de nosso sistema-solar.
Segundo os pesquisadores explicaram, este processo de "deglutição" é algo que pode acontecer no fim da vida de um astro, quando sua massa e gravidade aumentam, puxando tudo ao seu redor para dentro de si.
"Ainda estamos surpresos por termos capturados uma estrela no ato de 'ingerir' seu planeta, algo que nosso próprio sol fará com seus planetas, embora seja um longo tempo a partir de agora, em cinco bilhões de anos, então não precisamos nos preocupar ainda", completou o porta voz do MIT.
Uma estrela morrer é um dos fenômenos mais agressivos e espetaculares que podem acontecer no universo, já que quando isso acontece tudo ao seu redor muda drasticamente.
O processo chamado de Supernova ocorre quando a estrela consome todo o combustível que tem para se manter viva e brilhando, transformando hidrogênio e outros gases em elementos mais pesados, como o ferro.
No entanto, há três tipos de mortes que o corpo celeste pode enfrentar e tudo depende de seu tamanho.
Se for uma estrela considerada pequena, com uma massa próxima a solar, a explosão não pode ser chamada de Supernova. Estas estrelas se tornam uma anã branca, densa e quente como um cadáver estelar feito de carbono e oxigênio, que brilha por bilhões de anos até se apagar por completo.
Se o astro for entre oito e vinte vezes maior que a massa do sol, seu núcleo se comprime ao ponto de uma colherinha desse material pesar milhões de toneladas. Esse núcleo é chamado estrela de nêutrons e quando realmente explode, se torna uma nuvem de nêutrons.
Quando a estrela tem mais que 20 vezes a massa solar, esse núcleo comprimido se torna um buraco-negro. Esse nome é dado porque nada escapa de sua gravidade, nem mesmo a luz, e tudo é puxado para seu interior de forma violenta.
*Sob supervisão de Odair Braz Jr.